MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

Sua Excelência Embaixador Téte António, Ministro das Relações Exteriores, visitou na manhã desta sexta-feira, 25 de Outubro, em Luanda, as instalações da sede da Organização das Nações Unidas, localizada no Condomínio Rosalinda, Estrada Direita da Samba.

Esta visita enquadra-se nas comemorações do dia das Nações Unidas, data em que esta organização intergovernamental celebra o seu 79º aniversário.

À sua chegada, o Embaixador Téte António foi recebido pela Coordenadora Residente das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani, com quem iniciou um percurso pelos compartimentos do edifício sede da ONU.

Durante a visita, o Ministro das Relações Exteriores conheceu dentre outras áreas do edifício, o escritório da agência do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o gabinete da Coordenadora Residente das Nações Unidas, o ginásio e o refeitório.

O edifício sede da Organização das Nações Unidas em Angola, comporta dez pisos e alberga diversas agências que representam o vasto espectro de actividades desta organização internacional em território angolano.

Em seguida, o chefe da diplomacia angolana reuniu-se com os chefes de missão das diversas agências da ONU, onde dentre os quais, estiveram presentes representantes e/ou membros do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Internacional para as Migrações (OIM), da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), do Programa Alimentar Mundial (PAM) e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre VIH/SIDA (ONUSIDA).

Actualmente, a Organização das Nações Unidas (ONU) em Angola congrega um total de 25 agências, das quais 13 têm chefes de missão residentes no país.

As prioridades estratégicas da ONU em Angola foram identificadas com base em Análises Comuns do País (ACP), nas conclusões e recomendações da avaliação do anterior Quadro de Cooperação da ONU e nos principais planos de desenvolvimento nacional.

Estas prioridades reflectem o valor acrescentado da ONU em Angola no seu apoio global à consolidação da paz, à governação democrática, aos direitos humanos, à assistência humanitária, à transformação socioeconómica estrutural, à sustentabilidade ambiental e à igualdade entre homens e mulheres.

Ao alinhar os seus esforços com os quadros e acordos globais, a ONU contribui para o progresso de Angola com vista à realização dos ODS.

O actual Quadro de Cooperação das Nações Unidas (UNSDCF) para o período 2024-2028, assenta na visão orientadora de: Uma Angola empoderada, pacífica, democrática e resiliente, onde todas as pessoas participam e beneficiam equitativamente da transformação socioeconómica sustentável e inclusiva do país.

No centro desta aspiração colectiva está a ideia de que todas as pessoas, especialmente as mulheres, os jovens e os mais desfavorecidos, sejam empoderados através de um acesso melhorado e equitativo a serviços socioeconómicos de qualidade, de uma melhor governação e de soluções resilientes ao clima.

Esta visão colectiva visa, em última análise, transformar todas as pessoas em Angola em protagonistas e beneficiárias de uma transformação estrutural sustentável e inclusiva do país, que reduza a pobreza, a insegurança alimentar, os riscos de desastre e consolide o modelo democrático.

O sistema das Nações Unidas em Angola actua em quatro áreas-chave designadas por quatro “Ps”: Pessoas, Paz, Prosperidade e Planeta, referindo-se respectivamente ao Desenvolvimento do Capital Humano, Governação Democrática e Direitos Humanos, Diversificação económica e sistemas alimentares sustentáveis, Resiliência climática e gestão sustentável dos recursos naturais.

No âmbito destes quatro pilares, as Nações Unidas comprometem-se a contribuir para quatro resultados principais, que serão alcançados através do recurso às parcerias enquanto facilitador estratégico – o quinto “P”.

As Nações Unidas comprometem-se igualmente a adoptar uma abordagem de programação flexível e ágil que responda às mudanças contextuais, baseando-se em instrumentos como a Análise Comum do País para informar atempadamente os ajustes dos programas.

GABINETE DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL E IMPRENSA DO MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES (GCII-MIREX), em Luanda, aos 25 de Outubro de 2024.-