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Cimeira

Cimeira da Bacia do Congo

A Comissão Clima da Bacia do Congo é um organismo criado em Novembro de 2016, na cidade marroquina de Marraquexe, com o objectivo de promover programas e projectos nos domínios da economia azul, ajudando a combater a pobreza entre as populações ribeirinhas e a atenuar os efeitos das mudanças climáticas, numa lógica de desenvolvimento sustentável.

Depois da assinatura

O Presidente de Angola, João Lourenço, rubricou o acordo depois do Rei Mohammed VI do Marrocos ao que se seguiram o anfitrião, Denis Sassou Nguesso e do Ruanda, Paul Kagame. Na cerimónia foi ainda assinado um Protocolo de Entendimento entre a Comissão Clima da Bacia do Congo, e da região do Sahel, que se propõem desenvolver programas conjuntos para a promoção do desenvolvimento sustentável, combate a pobreza e conservação ambiental.
Em Brazzaville foi notória a presença dos estadistas, Ali Bongo do Gabão, Alpha Condé da Guiné Conacri, Mahamadou Issoufou do Níger, Macky Sall do Senegal, Faustin Touadera da República Centro Africana, e Evaristo Carvalho de São Tomé e Príncipe.
O Presidente Joseph Kabila, da República Democrática do Congo (RDC), líder do país que ocupa cerca de 40% do território da Bacia do Congo, fez-se representar no encontro de estadistas por um Membro do seu Governo.
As Nações Africanas procuram com tais acções implementar o Acordo Universal para luta contra as mudanças climáticas “Acordo de Paris” e o aquecimento global alcançado por 196 países presentes na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP21), na capital francesa em 12 de Dezembro de 2015. No Acordo de Paris a Comunidade internacional comprometeu-se em limitar o aumento da temperatura ao tecto máximo de 2ºC em relação aos níveis da era pré-industrial e a "continuar os esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC".
O objectivo, segundo a declaração da COP21, implica a redução das emissões dos gases causadores do efeito estufa, através de medidas como a poupança de energia, maiores investimentos em energias renováveis e o reflorestamento.
Ainda em compensar os Países em Desenvolvimento com Financiamentos ao Fundo Azul e outras formas e fundos de financiamento como o Fundo Verde para o Clima e acções bilaterais e multilaterais para a redução da pobreza, desflorestação e desmatamento, capacitação e educação das comunidades, capacitação e formação de fiscais promoção de energias limpas e infra-estruturas, ecoturismo cultura e projectos económicos sociais e outras formas de apoio ao desenvolvimento da Região.