Para abastecer com segurança a procura de energia eléctrica, mesmo em anos de menor afluência hídrica, Angola terá em 2025 cerca de 9,9 GW de potência instalada, com forte aposta na hídrica e gás natural.
A hídrica atingirá os 6,5 GW de potência instalada (66% do total), privilegiando-se o equilíbrio entre a economia e o desenvolvimento regional no pós 2017, ao avançar com Caculo Cabaça de forma faseada e apostar em novos rios e bacias como o rio Queve com os aproveitamentos de Balalunga e Cafula, o rio Catumbela com os aproveitamentos de Cacombo, Lomaum 2 e Calengue, os rios Cune, Cunhinga e Cutato com o projecto hidrotérmico, o rio Cunene com a construção de Jamba Ya Mina, Jamba Ya Oma e o projecto internacional de Baynes e vários novos projectos ao longo do país.
O gás natural atingirá 1,9 GW (19% do total) com a duplicação do Soyo e a conversão para gás de várias turbinas e/ou pequenos ciclos combinados em Cabinda, Luanda, Benguela e Namibe. O sector eléctrico contribuirá assim para a gaseificação dos principais polos industriais do país, aumentando a eficiência, reduzindo custos e diminuindo os subsídios ao gasóleo.
A estes valores acrescem 800 MW de capacidade instalada em renováveis, cerca de 8% do total da potência instalada, e cerca de 700 MW de capacidade instalada em outras térmicas, cerca de 7% do total.
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