Torre de fluxo de 55 metros de altura permite quantificar as trocas de gases com efeito de estufa entre a atmosfera e a floresta. A Bacia do Congo abriga a segunda maior floresta tropical do mundo depois da Amazónia.
Dois terços da área florestal de 180 milhões de hectares estão situados na República Democrática do Congo, um país do tamanho da Europa Ocidental. A torre de fluxo do Congo foi construída há um ano em plena floresta e tem 55 metros de altura. O projeto foi realizado pela Universidade de Ghent.
“Esta estrutura permite-nos quantificar as trocas de gases com efeito de estufa entre a atmosfera e a floresta. Podemos calcular continuamente a quantidade de carbono emitido e sequestrado pela floresta da Bacia do Congo”, explicou Thomas Sibret, gestor do projeto Congoflux e investigador da Universidade de Ghent, na Bélgica.
“Esta floresta, ao contrário do que muitos dizem, não é o segundo pulmão do planeta, mas o primeiro pulmão do planeta. É a segunda maior floresta em termos de área, mas a primeira em termos de sequestro de carbono. Por várias razões biológicas e históricas, hoje há mais carbono sequestrado na Bacia do Congo do que na Amazónia ou na Indonésia”, afirmou Michel Baudouin, reitor da ERAIFT (Escola Regional de Pós-graduação em Gestão Integrada de Florestas Tropicais e Terras).
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